terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Letras tolas
de que vale?
Alegria efêmera
que se esvai.
Tristeza, sim.
Tristeza.
Por toda a irresponsabilidade
Pela falta de sentimento
Pelos corações e mentes mal resolvidos
Pela injustiça humana
e pela injustiça do acaso, a quem não se pode atribuir culpa.
Tristeza, por viver em um mundo cruel.
Que nos atropela e não tem piedade.
Que nos faz sorrir e chorar a seu bel-prazer.
Tristeza pela injustiça, que só com muita calma, cabeça no lugar, respiração profunda e muito esforço conseguimos reparar.
Pois a vida não precisava ser assim.
Mas precisamente, é assim que é.
Uns se entregam, outros enfurecem.
Uns desesperam, outros enlouquecem.
Uns sequer percebem, outros acham normal.
E outros sentem. Sentem fundo. E passam a jogar letras tolas num papel.
sábado, 22 de dezembro de 2007
Meu estado: de graça!
O hoje foi melhor do que ontem
O amanhã será melhor do que hoje.
Viver com essa perspectiva me faz bem,
Por mais que eu saiba que ainda hei de sofrer.
Muito, e por mais que eu não queira.
Somente a possibilidade do amanhã, me reanima.
Deixo estar então...
Mas nunca deixo de acreditar.
Graças...
Agradeço, a quem possa ser responsável por elas.
Vivo em estado de graça.
Mas não em eterna gratidão.
Graças!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Esta noite...
Noite vem. Noite vem.
Escuridão
Palco do meu espetáculo.
Palco dos meus altos e baixos.
Noite vem,
Abraçar-me com seu tentáculo.
Criar e romper alguns novos laços
Me apresentar e impor novos passos.
Noite adentro, vou assim.
Sem saber ao certo a cor do que pulsa em mim.
Noite afora, me perdendo,
Na vida, no mundo, em bons e maus momentos.
Noite vai. Noite vai.
Me bate, arde, empurra e sai.
Noite vai, devagar.
Eu na noite à vagar,
Mais um dia a clarear.
Noite acaba. Dia sai.
Imensidão.
Palco do meu recomeço.
Palco dos meus tombos e saltos.
Dia sai. Vem.
Amo acima de qualquer preço.
Verso e inverto meus baixos e altos.
Sol a pino, a tarde cai.
Machuca, arde, a tarde cai.
E tenho cólicas de melancolia.
Tenho saudade do próximo dia.
Tarde cai, devagar,
No fim de tarde, a divagar
E ver a noite aproximar.
Devagar.
Noite vem, noite vem.
E não começa tudo de novo.
E não encerrara nada.
Noite cai: encruzilhada.
E já nem sei se sou galinha ou ovo.
E já não sei se sou governo ou povo.
A noite vem,
Eu vou também
Que esta noite seja para o bem!
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Dica: série do YouTube - Tales of Mere Existence.
Mais vídeos nos próximos posts...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Em tempos de aquecimento global...
Beth Moreira
A Volkswagen prevê fechar o ano com crescimento de 33% nas vendas no mercado interno em relação ao ano passado. Isso significa encerrar 2007 com vendas de 526 mil unidades de automóveis e comerciais leves. A expectativa da montadora é atingir este ano uma participação de 23,3% no mercado, ficando em segundo lugar, atrás da Fiat.
Segundo o presidente da Volks no Brasil, Thomas Schmall, a empresa deve definir no primeiro trimestre quanto e de que maneira elevará sua capacidade de produção no País. Segundo o executivo, os planos são de elevar em mais de 20% a capacidade atual. Schmall reiterou que a empresa estuda duas alternativas para elevar a produção: um aumento interno da capacidade ou por meio de uma parceria com outra montadora que tenha unidade produtiva com capacidade ociosa.
Juntas, todas as unidades da Volks têm hoje capacidade para produzir 720 mil unidades por ano, o que mostra que a companhia está muito próxima do seu limite - já que em 2007 deverá produzir 685 mil unidades. Executivos da companhia evitam, no entanto, falar em desabastecimento. A previsão do presidente da Volkswagen é de que o mercado registre aumento de 15% nas vendas de automóveis e comerciais leves em 2008, ao mesmo que tempo que elevará sua produção em 10%.
O executivo fez questão de ressaltar que a empresa fez um grande esforço de crescimento este ano, aumentando turnos e jornadas, refazendo planejamento e contas de forma a atender ao aquecimento de demanda. "Um crescimento que ninguém, nem o mais otimista de nós, conseguiu prever."
"Intensificamos o que já vinha sendo feito desde a reestruturação iniciada no ano passado e utilizamos a flexibilidade conquistada nos acordos com os trabalhadores para elevar a produção e, assim, aproveitar esse bom momento do mercado", disse. Schmall admitiu, no entanto, que não é fácil crescer tão depressa, ainda mais quando a empresa estava preparada para menos da metade da demanda deste ano.