Falemos, então, sobre a angústia.
Angústia de querer ser, e não poder.
Angústia de querer logo, o que demora a acontecer.
Angústia de se sentir só, mesmo quando bem acompanhado.
Angústia de ver tudo dar errado.
Um nervoso, um medo...
de não ser quem se é,
nem quem se quer ser.
Um medo, um nervoso...
do tempo passar,
de crescer.
Da porta da rua pra lá
o mundo é hostil.
Carros velozes, bandidos armados,
peitos sangrando, corações machucados.
Da porta de casa pra lá
o mundo todo é hostil.
Mas seguimos em frente,
o que se há de fazer?
Punhos cerrados,
facas nos dentes,
prontos para a próxima batalha,
vestidos em nossos trajes de guerra.
E paradoxalmente, procurando o amor, paixão!
Angustiante! Não?
Há 4 anos
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