domingo, 15 de julho de 2007

Aqui estou,
aqui escrevo,
do papel, ao monitor
das canetas, ao teclado.
Do virtual, de volta ao real
Do concreto, de volta ao sonho.
Tudo para escapar das grades da prisão
Que existem, mesmo sem podermos tocá-las,
que nos prendem, mesmo sem acorrentar
e que me mata, por escancarar
e me fazer encarar a vida.

Fico de cara.

Eu quero sair. Eu quero que meu pensamento voe.
Eu quero viver. Quero que a vida pare.
Mas o tempo voa.
E a vida passa.
E nós tentamos torná-la menos sem graça.
E pensamos,
E pensamos...
E o tempo passa.
E a vida fica cada vez menor,
cada vez mais presa e escassa.
Passa-tempo, com certeza,
não é coisa que se faça!

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