Montanha russa, sobe e desce, o humor oscila. Assim é a vida, dirão uns. Tire férias, dirão outros.
Uns e outros, outros e uns, descem e sobem na russa montanha. Se a vida é assim, e não é possível tirar as férias da mente, mentimos que estamos bem e seguimos em frente.
E tocam os sinos, oscilam e passam as horas.
Em meio a passa-tempos, nosso tempo vai-se embora.
Nas telas do computador, mil imagens a refletir o tempo acelerado. Reflete nos olhos, com muita dor; o tempo a dar com dedos cegos no teclado.
Vira e mexe, remexe e revira
e viramos o mundo de ponta-cabeça.
Mãos ao alto e cabeça pra baixo,
A alma num salto, o coração cabisbaixo.
Oscila, então, a minha vida, o que é normal.
Há fases e fezes, dizem uns. Outros cagam regras.
A vida oscila em direção a novas metas.
Há também, os que observam e se calam: fingem não ver...
São os piores cegos: quem nos diz é o ditado.
Só não diz nada o coração dilacerado.
Calado.
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