Em todo lugar, informação.
A mim, então resta o revide a provocação,
a resposta para dar,
o fazer eco a um coração.
Ao meu.
Meu coração ecoa tudo isto,
Tudo que vocês me atiram na cara.
A verdade crua,
A espontaneidade nua,
A concentração de poder,
A arrogância ilimitada,
A delicadeza insegura
A firmeza ilusória,
Tudo aguardando resposta. Uma resposta à altura.
E de repente, esta fuzarca na minha frente.
Esse desfile de carnaval.
E toda minha insegurança me sobe à face.
Sinto a alma nua,
A espontaneidade dura.
O poder de concentração, dispersar.
A firmeza, limitada.
A arrogância, insegura.
Volto ao meu lugar.
Ao meu.
...
E meu coração deixa de ecoar.
Vive apenas pra bater sem apanhar.
E o monte de informação que me aflige, fica sem resposta.
Ou fica só com uma resposta torta. Como minhas idéias.
É abstrato, sim. E daí?
Não importa mesmo o que digo ou o que falo...
O que importa é o espaço em que calo.
Onde as idéias vibram em ebulição.
Onde o peito vive em erupção.
E meu calor me queima por dentro.
Eu revido e me viro ao avesso.
Me reviro, troco o nome e o endereço.
Estou vivo, e isso é só o começo.
E daí?
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