Noite vem. Noite vem.
Escuridão
Palco do meu espetáculo.
Palco dos meus altos e baixos.
Noite vem,
Abraçar-me com seu tentáculo.
Criar e romper alguns novos laços
Me apresentar e impor novos passos.
Noite adentro, vou assim.
Sem saber ao certo a cor do que pulsa em mim.
Noite afora, me perdendo,
Na vida, no mundo, em bons e maus momentos.
Noite vai. Noite vai.
Me bate, arde, empurra e sai.
Noite vai, devagar.
Eu na noite à vagar,
Mais um dia a clarear.
Noite acaba. Dia sai.
Imensidão.
Palco do meu recomeço.
Palco dos meus tombos e saltos.
Dia sai. Vem.
Amo acima de qualquer preço.
Verso e inverto meus baixos e altos.
Sol a pino, a tarde cai.
Machuca, arde, a tarde cai.
E tenho cólicas de melancolia.
Tenho saudade do próximo dia.
Tarde cai, devagar,
No fim de tarde, a divagar
E ver a noite aproximar.
Devagar.
Noite vem, noite vem.
E não começa tudo de novo.
E não encerrara nada.
Noite cai: encruzilhada.
E já nem sei se sou galinha ou ovo.
E já não sei se sou governo ou povo.
A noite vem,
Eu vou também
Que esta noite seja para o bem!
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Dica: série do YouTube - Tales of Mere Existence.
Mais vídeos nos próximos posts...
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