É, não sei mesmo.
É duro quando a gente vê que se aproxima o fim de uma Era.
Mesmo quando era uma Era ruim. Ainda sim,
era uma Era.
Daí o novo vem, arrebatando tudo.
Percebe-se, só aí, que nossos atos surtem efeitos.
Uma lágrima enche um olho ali.
Outra escorre acolá.
Inundando o peito de calor.
Apaziguando a dor.
Ainda que só por um instante.
E para encerrar o velho,
a Era que já era.
é difícil.
Prazos estourando em todos os cantos,
insatisfações milhares.
Inércia,
dificuldade de se mover,
de ir atrás do nosso querer.
Pendências duras de serem resolvidas,
mas tão necessárias.
Porque senão,
deixam os outros na mão.
Porque senão,
não cicatrizam no meu coração.
Porque senão,
não adianta o tempo passar
E a gente passar o tempo na espera.
Pendências indigeridas, indigestas
E a velha Era não se encerra.
Por isso, quando algo acaba, a hombridade nos manda encarar de frente.
Mesmo que seja algo duro, triste.
Mesmo que nem para nós, seja algo contente.
O que importa, é... sei lá.
algo que pulsa, no peito a palpitar.
Algo a soprar, mandar
um corrigir de direção.
Algo a pedir, clamar,
um pouco mais de atenção.
Aí, então,
palpite incerto,
só para sair da certeza agustiante,
de que algo está errado.
Entro n'aventura errante,
Coração amargurado.
Sem certeza do futuro
nem ter medo do passado.
Aí então,
torço para estar por perto,
um lugar mais belo e puro.
um local mais lindo e raro...
Sei lá! Vai saber...
deixa a água correr...
Sei lá! Sabe lá...
deixa o pranto rolar!
Grande Gomez....Sensível!
ResponderExcluirOlha, já encerrei algumas Eras na minha vida e a cada temporada encerro outras. Encarar de frente, como disse, olhar pra frente com coragem e para trás com ternura. Saudade é uma sensação maravilhosa!!!
Titinho
Dá-lhe Titão.
ResponderExcluirBom saber que passou por aqui e curtiu. Era após era, nós vamos que vamos que vamos, sempre de cabeça erguida e em frente! Senão a vida nos engole.
Saudade brou!