segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Guernica e Gaza


Em 1937, a cidade de Guernica, do País Basco, foi bombardeada pela força aérea Nazista.

Um gênio, Pablo Picasso, retratou os horrores desta guerra na tela que levou o nome da região bombardeada. Guerra que vitimou não só o povo basco, mas acima de tudo e principalmente, o povo judeu.

Mais de 70 anos depois, não posso crer no que vejo, leio. Só tenho uma certeza. Este povo e (ou seus governantes) não aprendeu nada com as lições do passado. A minha revolta é enorme, e torço para que um Picasso palestino possa eternizar a vergonha de Israel com talento semelhante.

Shame on you Israel. Shame on you.

Sabemos que a paz ainda é mais importante. Eles não. Eles estão surdos.

2 comentários:

  1. Ninguém tem razão.
    Todos tem razão.
    Pode parecer uma ideia "em cima do muro", mas não é.
    Os que não tem razão são os envolvidos indiretamente na questão. Americanos, Europeus, Judeus e Muçulmanos oriundos de outras partes.
    Os que têm a razão são os que vem de lá, que tem raízes profundas com aquela região. Tanto judeus quanto palestinos. Terra sagrada para ambos.
    Se não houvesse envolvimento de cretinos que não sentem no coração o mesmo que os nativos da região sentem, acredito que o povo que lá vive chegaria a um bom termo sobre o fim do conflito.
    Para mim trata-se menos de 'defender' os palestinos e sim de repudiar por completo o que Israel está fazendo.
    Assino embaixo desse post sobre a Guernica moderna, tão horrível e assustadora quanto a do século passado.
    Mas parece que o século XV ainda nem chegou por lá...

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  2. Concordo com as razões que todos e ninguém têm (ou agora seria tem?).

    Dentre os que não tm, os estadounidenses são de longe os que mais me enojam. Mas o conflito deve estar estimulando a indústria bélica deles e, afinal, são tempos de crise.

    E o silêncio de Obama? E o silêncio de Obama???

    Antes de defender os palestinos, repudio Israel, que em uma atitude burra atrairá contra si toda a revolta do mundo árabe/muçulmano.

    Mas se existe uma ponta fraca nessa relação, estou certo que é a dos Palestinos. Daqueles espremidos entre grupos terroristas e a irracionalidade do Estado israelense.

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