Que vivemos na sociedade do conhecimento, em que a informação assume papel cada vez mais central na criação de riqueza e bem-estar, creio que ninguém mais duvida.
Mas temos a real dimensão do que isso significa? Esses dias recebi um vídeo que ajudar a dar um pouco dessa dimensão.
Me chocaram alguns números, como aquele que apresenta a quantidade de trabalhos de uma pessoa em relação à sua idade. Ao assistir tantos dados nestes breves minutos, reafirmou-se em meu peito a sensação de que não consigo apreender tanta informação, de que nunca mais vou conseguir ler todos meus e-mails, nem todos os livros que posso comprar, ou todos os jornais a que tenho acesso.
Uma imensa vontade de migrar para uma terra mais tranqüila e não tão competitiva inundou meu coração.
Mas não recuso (na verdade até admiro) o fato de que o mundo está mudando, e cada vez mais rapidamente. Tampouco ignoro que a tecnologia da informação e comunicação, hoje, é tão essencial quanto a eletricidade para o desenvolvimento. Devemos caminhar nesse sentido e os números acima expostos apenas reafirmam isso.
A minha crítica ao vídeo (que na verdade nem é minha mas para a qual muito bem me chamaram a atenção) é a ausência de qualquer abordagem à questão da desigualdade de acesso à tais tecnologias e o abismo social que decorre dessa realidade.
Mas deixarei de reiterar o que já é por todos sabido (mas que ainda precisa ser dito). A vontade era apenas de compartilhar o vídeo e um pouco da angústia de viver os anos 2000.
Dito tudo isso, resta apenas saber: por que inundei com mais uma gota esse infomar?
Há 4 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A expressão é livre!!!