sábado, 26 de dezembro de 2009

Liberdade

Dia após dia, rompem-se os nós,
Quebram-se as correntes.

Ainda não sou livre.
A criatividade ainda está enjaulada no proceder burocrático
Nas regras que aprisionam
Na organização que assassina o que há de melhor em mim

Ainda não sou livre
Ainda me rondam prazos e compromissos,
Tarefas e afazeres,
Determinando-me objetivos, impedindo-me de agir sem fim.

Justas e merecidas férias para esquecer esse mundo racional.
Para me libertar da opressão matemática.

A natureza nos demonstra, dia após dia, que viver também é uma arte do improviso
E eu quero a espontaneidade sem limites definidos.
Sem métrica, nem rima. Quiçá até sem linguagem.

Quero a atitude pouco profissional, que resgata diante dos meus olhos a dimensão humana de tudo que existe.
Quero a paz de poder enlouquecer e fugir de todos os parâmetros.
Quero ser bicho, quero perder o sentido.
Quero vagar por aí.

Até o ano que vem.
E muito mais além.

Ainda não sou livre.
Mas muita coisa vai mudar...

Até o ano que vem.
E muito mais além.

2 comentários:

  1. Luigi,
    Os Andes serão um bom cenário pra essa passagem. Que seja uma grande viagem.
    Abração.

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  2. Graaaande Ro! Quase te liguei umas três vezes nesse final de ano para saber onde você comprou aquele jogo de tabuleiro chinês. Um dia preciso comprar aquele brinquedo!

    Espero que os Andes sejam o cenário de grandes mudanças (ainda que esteja tudo indo muito bem).

    Muitas saudades e obrigado pela visita!

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A expressão é livre!!!