segunda-feira, 5 de maio de 2008

Por enquanto: X

Por enquanto X...
Sei lá o que é o amanhã,
Sei lá o que foi ontem,
Sei lá qual a próxima palavra,
A palavra.


Vou saber o que pensar
Se mudo o que penso a cada instante?
Vou saber o que querer,
Se quero o que posso e mais um tanto?


Sei lá...
A imprevisibilidade da vida ora me assusta,
Ora me excita.
A previsibilidade ora me acolhe,
Ora me encolhe, me tolhe.


Vai saber...
A vida é frágil demais.
Os caminhos todos, são tortos demais.
As emoções, a alegria é fugaz.


Sei não...
Um dia a gente toda pira, fica louca. Sai de touca e cueca na rua.
Sei não...
Um dia a gente exorcisa toda injustiça, ou a faz o injusto com as próprias mãos.


Quem sabe...
E se as coisas voltassem a ser como antes?
E se as coisas forem melhor no futuro?
E se agora for meu melhor instante?
O que nos aguarda...
Quem sabe?


Por equanto X!
Só sei que agora: X.
Só sei que não sei nada.
Apesar de saber tanta coisa,
E ter tanto a dizer...


Só sei que a imprevisão ora me esmaga,
Ora me afaga.
Que a previsibilidade ora distrai,
Ora me trai.


Vai saber...
O amor é louco, rapaz.
E somos todos novos demais...
Nos corações, na vida fugaz.


Sei não...
De repente o tempo melhora e evapora. Sobra só realidade nua e crua.
Sei não...
De repente a gente sente... e é pura ilusão.


Quem sabe...
Por enquanto X!
E viver a incógnita me faz mais feliz!
Ou não...

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